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Inclusão e diversidade: como incluir crianças autistas nas brincadeiras?

Inclusão e diversidade: como incluir crianças autistas nas brincadeiras?


Te desafiamos a lembrar da sua infância: quais são as primeiras memórias que vêm à sua mente? Temos certeza de que pelo menos duas delas são relacionadas à diversão e brincadeiras. Brincar é mais do que uma atividade de entretenimento. É brincando que as crianças desenvolvem habilidades, fixam informações em suas mentes, aprendem e fazem amizades.


Portanto, é fundamental que pais e educadores compreendam esse momento como algo relevante para todas as crianças, independentemente de suas características individuais. Saber como incluir crianças neurodivergentes nesses momentos é mais do que essencial para promover o processo de inclusão e acessibilidade em toda a sociedade, não apenas no ambiente escolar.


No mês das crianças celebramos a alegria, a vida, a diversidade e o ato de brincar. E isso se traduz em uma pergunta: como incluir crianças autistas nas brincadeiras? Acompanhe nosso artigo e entenda algumas formas de assegurarmos que todas elas possam ter a oportunidade de se divertir e aprender juntas.


Integração e inclusão social da criança

O ato de brincar é fundamental para o desenvolvimento infantil. Durante a primeira infância — que vai do nascimento aos 6 anos de idade — é esperado que as crianças explorem o mundo ao seu redor, adquiram novas habilidades, desenvolvam a criatividade e estabeleçam relacionamentos.


No entanto, quando se trata de crianças autistas, é sabido que elas têm maior afinidade com o universo concreto do que com o lúdico. Isso se traduz, por exemplo, na preferência por se comunicarem por meio da troca de cartões em vez da linguagem verbal e, inclusive, na habilidade de memorizar sequências, números e padrões.


Por isso, ao incentivar a brincadeira, o adulto deve estar ciente de que, para além do momento de diversão, é por meio das brincadeiras que as crianças vão adquirir consciência do mundo e de si mesmas. E, no caso da criança autista, é importante estabelecer relações de causa e consequência que possam resultar no desejo dela de repetir experiências agradáveis.


Como criar momentos de socialização entre crianças?

É importante lembrar que toda criança precisa da orientação de um adulto de referência. Principalmente na primeira infância, elas ainda não têm controle total sobre suas ações e reações. Portanto, é fundamental direcionar as brincadeiras, garantindo que esses momentos sejam alegres, divertidos, prazerosos e, é claro, potenciais desenvolvedores de habilidades. 


No caso das crianças autistas, é interessante estimular atividades que trabalhem habilidades como a memória visual e experiências sensoriais, como o toque e os cheiros. Além disso, é importante incluir outras crianças nesses momentos.


“Essa prática pedagógica colaborativa contribui positivamente para a inclusão do aluno com TEA, tendo assim uma ativa participação, presença e aprendizagem no âmbito escolar”.
(Mantoan, 2011, p. 21).


Levar as crianças para brincar na natureza, estimulando o contato com cores, texturas, sons e cheiros diferentes, praticar o ato de acertar objetos para desenvolver a coordenação motora e o foco, escutar músicas e dançar para criar momentos de descontração e consciência corporal, e até mesmo desenhar para fomentar a criatividade, são atividades facilmente aplicáveis a um grupo de crianças, sejam elas neurodiversas ou típicas. Isso visa promover a inclusão de todos os grupos e incentivar a acessibilidade e a diversidade em tais atividades.


Saiba mais:
Brinquedos para crianças autistas: como escolher a opção ideal?


Dicas para incluir crianças autistas nas brincadeiras

Agora que compreendemos a importância das brincadeiras para crianças autistas, compartilharemos algumas orientações para tornar as brincadeiras mais acessíveis e inclusivas:


Conheça as preferências individuais

Reconheça que cada criança é única e que suas preferências podem variar significativamente. Portanto, é fundamental questionar os pais e cuidadores sobre as preferências da criança e quais brinquedos ou atividades ela mais aprecia.


Adapte os brinquedos, se necessário

Esteja disposto a adaptar os brinquedos, caso seja necessário, para torná-los mais acessíveis. Isso pode envolver a redução de estímulos sensoriais, simplificação das regras do jogo ou até mesmo que você os torne mais fáceis de manusear.


Seja paciente e flexível

Tenha em mente que crianças neurodivergentes podem precisar de mais tempo para se adaptar a novas brincadeiras ou situações. Portanto, seja paciente e esteja preparado para ajustar as atividades conforme necessário.


Personalize as brincadeiras

Reconheça as preferências individuais da criança. Algumas podem se interessar por brincadeiras como esconde-esconde, enquanto outras podem preferir quebra-cabeças ou jogos de construção. Adaptar as brincadeiras aumenta o envolvimento.


Crie rotinas e estruturas

Crianças neurodivergentes muitas vezes se beneficiam de rotinas claras e estruturas previsíveis. Ao estabelecer horários regulares para brincar, você pode ajudar a criança a se sentir mais segura e confortável.


Promova a interação social

Incentive a interação entre crianças neurodivergentes e típicas. Essa interação pode ser uma oportunidade valiosa para desenvolver habilidades sociais e estabelecer amizades.


Fomente a empatia

Eduque as crianças típicas sobre a neurodiversidade e a importância da inclusão. Isso contribui para a criação de um ambiente mais acolhedor e compreensivo para todos.


Utilize tecnologia inclusiva

A tecnologia pode ser uma aliada poderosa na promoção da inclusão. A Jade Autism utiliza tecnologia para oferecer suporte educacional personalizado a crianças neurodivergentes. Softwares como o Jade Edu, Jade APP e Jade ASTEA podem enriquecer as brincadeiras e promover o desenvolvimento cognitivo.


Conclusão

O Dia das Crianças representa uma oportunidade maravilhosa para celebrar a diversidade e promover a neurodiversidade. Incluir crianças autistas nas brincadeiras é essencial para criar um mundo mais inclusivo e acolhedor. 


É fundamental lembrar que o carinho e cuidado com bebês e crianças não são as únicas formas de afeto. A afetividade também inclui ter paciência, respeitar os processos, prestar atenção e ouvir atentamente suas necessidades e ter empatia.


Esses elementos ajudam a criança a ganhar confiança e se sentir segura tanto em si mesma quanto no adulto de referência, como mães, pais, responsáveis e educadores. Isso, por sua vez, contribui para o desenvolvimento de habilidades psicomotoras, cognitivas e sociais.


Estamos empenhados em promover a afetividade e a educação inclusiva por meio da tecnologia. Esperamos que este artigo tenha fornecido insights valiosos sobre como tornar as brincadeiras mais acessíveis e enriquecedoras para todas as crianças não apenas no mês delas, mas em todos os dias do ano.



Sobre a Jade

Jade Autism é uma empresa que promove a educação inclusiva por meio da tecnologia. Nossas soluções foram desenvolvidas para apoiar crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras neurodivergências, possibilitando que escolas e professores ofereçam uma abordagem individualizada para cada aluno.


Tudo isso é feito por meio do 
Jade EduJade APP e Jade ASTEA, que juntos promovem o desenvolvimento cognitivo desses alunos por meio de jogos, dão suporte aos profissionais de ensino e facilitam o diagnóstico do autismo.

Clique aqui para saber mais.



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